Glomus: abre-se caminhos
Luciano Capistrano
Professor: Escola Estadual Myriam Coeli
Historiador: Semurb/Parque da Cidade Dom Nivaldo Monte
A música, a dança, a arte na sua plenitude e diversidade cultural tem um enorme poder de aglutinar pessoas, promover momentos únicos de paz e harmonia. Natal do dia 10 a 20 de janeiro, deste 2017, sediou o Glomus, evento internacional, com a participação de mais de 20 países, diversas escolas e universidades de música estiveram em Natal, vindas dos quatro cantos da terra. Sem medo de cometer equívocos, pode-se afirmar que a cidade respirou cultura universal nestes primeiros dias de 2017. Diante das más notícias, da crise de Alcaçuz, a cidade registrou este grande acontecimento da cultura potiguar.
Ao longe uma gaita
Sopra melodias harmónicas
Em meio ao verde da mata
Passarinhos bailam em revoadas
Concriz, arribaçãs, galos de campinas...
O vento em ritmos de vidas
Faz as árvores bailarem
São cajueiro, pau-brasil, ipé...
Sons aos ares puro
Oxigena o meio ambiente
Em meio a cidade
Preserva-se ilhas do verde vida
Ondas de faunas, floras, aquíferos...
Abre-se o parque da cidade
Ouvem-se diversidades
Culturas multicores
Expões humanidades nas trilhas
Glomus oxigena paz
Em concertos instrumentais
Gente de um lado a outro
A bailar numa urbe imersa
Em uma natureza viva
A urbe respira musicalidade
Glomus oxigena paz e vidas!
(Luciano Capistrano)
Trago este tema para reflertirmos sobre a importãncia da musica, das manifestações culturais, a cidade pulsa vidas mesmo diante de tanta violência, pode-se construir caminhos de paz.
O Glomus 2017, demonstrou a força da cultura, Natal vivenciou um lindo momento de diversidade, culturas multiplas ecoaram nos quatro cantos da urbe, os sons, as danças, a alegria vivida, fez da cidade um cenário de receituario para os gestores publicos: A Cultura é sim uma "arma" eficaz na pevenção a violência.
Não vivemos em uma Disneylãndia, é verdade, os homicidios, dilaceradores de famílias, é real, não é uma fantasia do mundo encantado de Peter Pan.
Pois bem, amigo velho, em um momento em que se cogita, nos corredores dos poderes publicos e empresariais, a "durrubada" do Teatro Sandoval Wanderley, o antigo Teatrinho do Povo, localizado no Alecrim, para ser erguido no lugar um grande empreendimento comercial, faz necessário que a cidade, sua gente, se pronuncie, é importante fazermos o dialogo sobre o "progresso" desejado para a cidade, o bairro que viu em cena figuras como Jesiel Figueredo, manifestações culturais, das diversas matrizes, subiram ao palco deste espaço das artes.
Natal requer cultura, enfim, não se trata de "engesar" o desenvolvimento economico, trata-se de se repensar o modelo de "crescimento" economico que seja includente e não excludente. Podemos sim, crescer sem "desmanchar no ar" os nossos espaços culturais. Façamos o dialogo, o Glomus 2017, apontou o caminho.
Foto: Luciano Capistrano - Glomus 2017 - Parque da Cidade
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Foto: Luciano Capistrano - Glomus 2017 - Parque da Cidade |
Foto: Luciano Capistrano - Glomus 2017 - Parque da Cidade |
Foto: Luciano Capistrano - Glomus 2017 - Parque da CIdade |
👏👏👏
ResponderExcluirPrecisamos refletir mais sobre muitos pontos e principalmente por tudo que está sendo retirado e negado a população!!!
Verdade, a população tem de ser ouvida e ter o direito de participação garantida!!
ExcluirKelly obrigado por sua leitura e comentário, destas minhas reflexões!!
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