E a Segunda Guerra Mundial?
Duas
datas para o natalense não esquecer: 28 de janeiro de 1943 e 27 de janeiro de
1945.
Neste curto, artigo faço referência as
duas datas, a liberdade dos campos de concentração nazista e o acordo assinado
pelos governos, brasileiro e norte-americano. O 28 de janeiro de 1943, marcou
o célebre encontro do Potengi. O Presidente Getúlio Vargas e Presidente Franklin
Roosevelt firmaram o acordo de cooperação militar que abriu as portas do
território potiguar para a instalação da Base Aérea Norte-americana no esforço
de guerra como ponto de apoio para a travessia das tropas e suprimentos aos
combates que se travavam no continente africano e europeu. E o 27 de janeiro de 1945, celebra-se o dia da liberdade. Era o fim do pesadelo de milhares de
sobreviventes de Auschwitz. O 27 de janeiro é o Dia Mundial em Memória das
Vítimas do Holocausto.
Gosto de ler sobre os tempos
tenebrosos da Segunda Guerra Mundial, sou daqueles que acredita ser importante “lembrar
para não repetir” os fatos, ou melhor, não repetir a “onda” nazifascista que
varreu a Europa, a partir da Alemanha, levando a humanidade a conhecer os terríveis
campos de concentração nazista e suas máquinas de matar vidas. O dia 27 de
janeiro de 1945 marca o fim do campo do campo de concentração de Auschwitz-Birkenau.
Campo dos horrores, um dos mais terríveis centros de extermínio construído pelos
nazistas. O Exército Vermelho, da antiga União Soviética, libertou os sobreviventes.
Das leituras guardo fragmentos sobre
este período das ficções aos relatos reais, o cenário de terror:
[...]
Atraídos pelo cheiro, enxames de moscas e mosquitos invadiam o recinto e
atacavam com voracidade os corpos emaciados, espalhando mais doenças e
torturando as mulheres, que já gemiam de dor e desconforto, com seus
incessantes zumbidos e picadas [...]. (MIDWOOD, Ellie. A violinista de Auschwitz:
quando não há mais sentido para viver, lute pelo amor...São Paulo: Princípios,
2021, p. 11).
[...]
Em novembro de 1940, todos os judeus que estavam em Varsóvia foram reunidos e
levados para o gueto. Quem tentasse escapar era morto. Por trás dos muros de
três metros de altura, protegidos por cercas de arame, centenas de milhares de
prisioneiros conviviam esmagados numa área de apenas 2,09 quilômetros quadrados
[...]. (HOLDEN, Wendy. Os bebês de Auschwitz. São Paulo: Mediafashion, 2017,
p.60. – Coleção Folha de São Paulo).
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