sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

E a Segunda Guerra Mundial? Duas datas para o natalense não esquecer: 28 de janeiro de 1943 e 27 de janeiro de 1945.

E a Segunda Guerra Mundial?

Duas datas para o natalense não esquecer: 28 de janeiro de 1943 e 27 de janeiro de 1945.

 

Neste curto, artigo faço referência as duas datas, a liberdade dos campos de concentração nazista e o acordo assinado pelos governos, brasileiro e norte-americano. O 28 de janeiro de 1943, marcou o célebre encontro do Potengi. O Presidente Getúlio Vargas e Presidente Franklin Roosevelt firmaram o acordo de cooperação militar que abriu as portas do território potiguar para a instalação da Base Aérea Norte-americana no esforço de guerra como ponto de apoio para a travessia das tropas e suprimentos aos combates que se travavam no continente africano e europeu. E o 27 de janeiro de 1945, celebra-se o dia da liberdade. Era o fim do pesadelo de milhares de sobreviventes de Auschwitz. O 27 de janeiro é o Dia Mundial em Memória das Vítimas do Holocausto.

            Gosto de ler sobre os tempos tenebrosos da Segunda Guerra Mundial, sou daqueles que acredita ser importante “lembrar para não repetir” os fatos, ou melhor, não repetir a “onda” nazifascista que varreu a Europa, a partir da Alemanha, levando a humanidade a conhecer os terríveis campos de concentração nazista e suas máquinas de matar vidas. O dia 27 de janeiro de 1945 marca o fim do campo do campo de concentração de Auschwitz-Birkenau. Campo dos horrores, um dos mais terríveis centros de extermínio construído pelos nazistas. O Exército Vermelho, da antiga União Soviética, libertou os sobreviventes.

            Das leituras guardo fragmentos sobre este período das ficções aos relatos reais, o cenário de terror:

[...] Atraídos pelo cheiro, enxames de moscas e mosquitos invadiam o recinto e atacavam com voracidade os corpos emaciados, espalhando mais doenças e torturando as mulheres, que já gemiam de dor e desconforto, com seus incessantes zumbidos e picadas [...]. (MIDWOOD, Ellie. A violinista de Auschwitz: quando não há mais sentido para viver, lute pelo amor...São Paulo: Princípios, 2021, p. 11).

 

[...] Em novembro de 1940, todos os judeus que estavam em Varsóvia foram reunidos e levados para o gueto. Quem tentasse escapar era morto. Por trás dos muros de três metros de altura, protegidos por cercas de arame, centenas de milhares de prisioneiros conviviam esmagados numa área de apenas 2,09 quilômetros quadrados [...]. (HOLDEN, Wendy. Os bebês de Auschwitz. São Paulo: Mediafashion, 2017, p.60. – Coleção Folha de São Paulo).

             As angústias descritas nas narrativas ficcionais baseadas em histórias reais nos é impactante, são dores a escorrer o tempo. As cores cinzas das chaminés de Auschwitz, não apagaram as memórias das milhares de vidas ceifadas. Faz necessário lembrar e fazer ser lembrado estes fatos para, repito, que não se esqueça, para que não se repitam. E a cidade de Natal tem um papel a ser lembrado nesse contexto de lutas contra as cores do fascismo. Não podemos esquecer Parnamirim, a cidade Trampolim da Vitória. Sim os potiguares também participaram do esforço das forças da liberdade democrática contra as tiranias nazifascistas.

 Foto: Hart Preston - Life - Do Grande Hotel o fotógrafo ver os militares na avenida Duque de Caxias passando o cruzamento da Tavares de Lyra / Ribeira - década de 1940.


A esperança se vestiu de cinza.

  A esperança se vestiu de cinza.               Aqui faço um recorte de algumas leituras que de alguma forma dialogam sobre os efeitos noc...