domingo, 8 de março de 2020

Travessa Pax - Projeto Conhecer Para Preservar


Travessa Pax

Ao descer a avenida Câmara Cascudo, antiga avenida Junqueira Aires, uma travessa chama atenção por seu calçamento. É a Travessa Pax, o nome uma homenagem ao dirigível do macaibense Augusto Severo.  A Travessa guarda a memória urbana, em sua pavimentação “As Rochas Contam a História”. Os blocos de pé de moleque - pavimenta o antes areal -, retirado dos corpos de arenitos ferruginosos encontrados nas praias urbanas. A pavimentação da cidade de Natal teve início no século XX, com os “pé de moleque”, e, na década de 1920 começa a ser substituído por paralelepípedos. Era o tempo dos automóveis a circularem nas ruas, necessitando de uma pavimentação mais adequada. O tempo passou, ficou a Travessa Pax e suas rochas cravadas no chão entre o Solar Bela Vista e a Casa de Câmara Cascudo. Pax se quis poesia: “Travessa de arenito, ferro, ferruginoso, formação barreira, litoral, falésias, som das ondas, ecoam gerações inteiras.  / Travessa Tombada, corredor cultural, Cascudo, Solar Bela Vista, Augusto Severo e Sachet, o dirigível nos ares de Paris, do sonho de Ícaro ficou, Patrimônio geológico da cidade Natal.”
(Referência: LEMOS, Carlos A. C. O que é Patrimônio Histórico. São Paulo: Brasiliense, 2006. Projeto “AS ROCHAS CONTAM SUA HISTÓRIA: PROGRAMA DE DIVULGAÇÃO DA GEODIVERSIDADE NO CENTRO HISTÓRICO DE NATAL”, coordenador Professor Marcos Nascimento)
Projeto Conhecer Para Preservar
Foto e texto: Professor Luciano Capistrano.

    Foto: Travessa Pax
 

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